RELATO DE CASOS DE TERAPIA DE VIDAS PASSADAS

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Assista ao segundo vídeo recente ao vivo:
https://www.facebook.com/crisanne.braga/videos/1401148863239204/


Dor de cabeça, mediunidade, ansiedade, homossexualismo, angústia, confusão


Quadro clínico de uma jovem, 30 anos:
Mediunidade não vivenciada através de atuação voluntária de caridade. Faz uso de medicamentos de controle especial prescritos por médico psiquiatra para a ansiedade.
Sente dor de cabeça desde os sete anos, além de irritabilidade que se intensificaram nos últimos meses.
Convive bem com a mãe e seu pai falecera quando ainda era adolescente.
Quer saber das missões na vida e por quê está sofrendo com dores.
Sente tristeza e angústia sem fim, sem motivos.
Buscou pelo espiritismo para entender o motivo de seu homossexualismo. Pensa que é assexuada por não sentir tanta atração por mulheres, sente-se confusa. Nunca se achou normal, não gostava de brincar de boneca. Brincava com os meninos e foi criada com quatro meninos.
Não se recorda da infância o que pode ser um indício de amnésia que camufla algum abuso sexual sofrido e a consequente desorientação sexual na vida adulta.
Sentiu febre por dois dias à três semanas antes da sua oitava sessão relatada a seguir. Sem sinal de outro sintoma além da febre.
Coração confuso, sem saber o que fazer, ansiedade, sente-se sem foco mas disfarça sua angústia interna e choro.
Resistente ainda a vivenciar o trabalho voluntário ou fazer leituras edificantes.
Apenas tem feito ioga duas vezes por semana.
Não tem conseguido ler, nem mesmo entrar na internet, fato que lhe trazia prazer. Não tem reconhecido a si mesma por este comportamento.

Iniciamos a sua oitava sessão, encontrando-se em franco processo terapêutico, quando desde a sessão anterior, já começa a acessar vidas passadas que foi algoz e não apenas vítima.
Após alcance da serenidade necessária, a pessoa transpõe tempo e espaço acordado, quando percebe o mundo da Luz:
_ Caminho numa nuvem com luz clara muito forte, sei que é de encontro a minha mentora.
Já me encontrei com ela, estamos caminhando e conversando.
Está me dizendo para eu ter calma.
Ter calma e acreditar mais em mim.
Ela diz para eu me preparar para ir de encontro a próxima vida.
Saímos por uma porta de luz dourada.
Já abri a porta, caminho por um corredor.
Nesse corredor encontrei uma boneca.
Perguntei de quem é a boneca e ela respondeu que era minha.
Estamos numa casa onde há crianças brincando.
As crianças brincando são lembranças dessa vida.
Nessa vida parece ter muita saudade da infância por ter sido muito feliz.
Porém, sinto a vida adulta triste, melancólica.
Nessa vida ela sente muita dor em si e ódio pelas pessoas. Ela queria voltar àquela infância.
Essa criança foi espancada e por isso ela sente muito ódio.
Ela foge do orfanato por não aguentar mais os maus tratos. Foge para uma floresta, correndo.
Ela deixou alguém no orfanato que amava, uma criança. Prometeu que voltaria para buscá-la.
Ela sofre muito por ter deixado a criança para trás.
Eles eram dois irmãos, um casal. Quem fugiu foi a menina, que era mais velha, e o menino ficou.

Doutrina, irradiação de luz e harmonização para desfazer o trauma dos espancamentos que impede a gentileza e voluntarismo na vida atual por alimentar o rancor, ódio, isolamento advindo desta vida traumática:
_ Consigo vê-la imersa nesta luz.
Agora a vejo mais velha.
Ela não está bem.
Conheceu uma senhora que a princípio parecia ser uma boa pessoa, enquanto criança ainda. Mas era enganação e acabou a levando para o caminho do mal. Essa senhora trabalhava com magia, com rituais de sacrifício de animais, trabalhos com sangue e acabou levando esta menina para o mesmo caminho.
Essa menina fez um pacto de sangue, pois queria vingança pelos maus tratos sofridos no orfanato e essa senhora a ajudou no seu intento.
Assim, foi seguindo a adolescência e a fase adulta neste caminho.

A princípio ela achava que estava tudo bem, que tinha tudo que ela queria. Não se sente arrependida. Levou o irmão para o mesmo caminho, mas ele não era tão poderoso quanto ela.
O irmão dela acabou sendo assassinado por realizar estes trabalhos e mais uma vez ela se vingou das pessoas que fizeram mal a eles.
Ela matou muita gente, não teve piedade por ninguém nesta cidade, nem por homens, nem mulheres.
Ela transformou os espíritos que ela matou em escravos dela e depois que ela morreu os mantiveram assim.

A pessoa em terapia sente a dor de sua vida passada em si mesma e seus sentimentos:
_ Sinto dor de alma, mas ela não sente nem um pouco de arrependimento, ela simplesmente ignora.

Após doutrina de conscientização:
_ Minha mentora mostra que se ela se arrepender e for perdoada, essa dor vai passar. Vejo-a com um manto preto em volta dela. Também segura um cajado, está em volta de uma escuridão muito grande, mas se ela se arrepender, perdoar as outras pessoas e se perdoar, será feliz também ao libertar estes espíritos, quando a vida deles também seria melhor e feliz.
Mas ela ainda está resistente, não quer perder o controle.
_ Veja como será o dia-a-dia dela se aceitar a proposta da mentora. Foi um resgate que ela precisa entender agora por ter injuriado pessoas em vidas anteriores. Ao entender, poderá ter gratidão pelo resgate e pedir perdão por ter aumentando seu carma pelo ódio, ira e vingança.
O irmão dela já tinha conseguido ir para a luz para ajudá-la.
_ Ela tem a ajuda do irmão também, só precisa aceitar essa ajuda pra ir para a luz também, simples assim, sem julgamento ou critica.
_ Ela já aceitou.
_ Vamos libertar os escravos cativos no mal?
_ Ela está os libertando, os deixando ir.

Resgate, tratamento, purificação e elevação de todas as vítimas que recebem vestes e alimento. Sua vida passada também recebe todo estas atenções. Em seguida confirma:
_ Está tudo mais calmo, tranquilo agora.
_ Como esta vida passada que estava aflorada no seu presente vinha lhe afetando no dia- a- dia mas, que de agora em diante, não irá afetar mais?
_ Ela era responsável pela pressão e perseguição que eu sentia no meu dia-a-dia , ela tinha instalado um aparelho na minha nuca, mas já foi tirado. Parte do desprezo que sentia, era obra dela.
_ Quem a desprezava atualmente?
_ Vêm três pessoas, pessoas do meu convívio diário. Elas fizeram parte desta vida também. Elas tentam me fazer muito mal na vida atual em vingança. Mas naquela vida elas também fizeram magia e ela os traiu.
São carmas de vidas passadas, mas eu não sabia das três juntas.
_ Perceba que as vidas passadas de pseudo-poder não querem ser libertas e fazem de tudo para se dispersar da terapia, mas depois que se esclarecem, veja que maravilhoso, que harmonia e quanta gente também se libertou. Isso é colaborar com a humanidade, só hoje você ajudou e libertou dezenas de espíritos, encarnados ou não. O que sua mentora lhe diz?
_ Ela diz que ainda tenho débito com essas pessoas devido ao mal que fiz a elas. Há outras vidas que eu também não fui muito boa com elas.
A mentora me diz: _ Eles vão ficar mais calmos com você.
Ela diz para eu me preparar, pois a outra vida a ser terapeutizada será mais forte ainda.
Ela pede-me para ter calma, como sempre.
_ O que mais ela pode lhe dizer para que faça no dia-a-dia para auxiliar em alcançar a vitória logo?
_ Continuar na ioga, nas meditações, não me irritar tão fácil quanto eu me irrito e ter mais compreensão com os seres humanos. Ter mais amor com os seres humanos.
_ Muito amor e paz no seu coração!





Vida afetiva: dificuldade de relacionamento



Estou na presença de um amigo num vilarejo. Não éramos pessoas honestas. Rimos porque conseguimos roubar objetos de ouro e mercadorias de outras pessoas. Estou com pensamento de dar um golpe nele, fugir com tudo e o deixar sem nada. Na ausência dele, eu junto todas as mercadorias e saio correndo, falo com um carroceiro que estava próximo e ele aceita me levar com minhas coisas. De longe vejo meu amigo desesperado saindo da casinha porque eu o roubei e eu resolvo ir embora para outro vilarejo. 
Faço tudo para convencer as pessoas do lugar de que eu sou rico, uso um relógio de ouro, terno e um chapéu que acabei de comprar. Consegui um carro e um motorista. O ano foi 1912, numa região do Peru, o vilarejo localiza-se entre as montanhas. Entro numa espécie de bar onde há várias pessoas se divertindo, várias mulheres bonitas, bem vestidas e homens elegantes com roupas semelhantes as minhas. Vejo uma dama loira de vestido branco, ela está sentada em uma das mesas. Sou interessado nela. Aproximo-me dela e converso com ela, mas ela me diz que está casada. Falo a ela que provavelmente eu tenho mais condições de dar uma vida bem melhor para ela se ela quisesse largar tudo e vim comigo. Sinto que a conhecia antes, quando eu era pobre e ela me rejeitou mas voltei ao vilarejo justamente para conquistá-la, agora que eu sou rico e tenho dinheiro, eu a quero de qualquer maneira. 
Ela diz para mim que gosta do companheiro dela, que não gosta do dinheiro mais sim do amor de verdade. Com muita raiva, tiro do bolso moedas de ouro lindíssimas, que brilham muito, tudo roubado e jogo na frente dela. Digo a ela que de onde saiu aquele ouro ela terá muito mais e a chamo para fugir comigo, para outro país ou outro lugar, bem longe dali. Nisso chega um homem velho de óculos, é o marido dela. Ele se senta com ela na mesa. Pego meu ouro e coloco de novo no pacote e vou embora com muita raiva. Eu consigo escutar ele perguntando pra ela quem era eu.
Saí daquele lugar e fui para um hotel no vilarejo.
Num outro dia, tento reconquistá-la novamente, vou até a casa dela e tento convencê-la pra fugir comigo, mas ela diz que nunca ligou para o ouro e para as jóias e que não quer fugir comigo, que me tornei arrogante, que só penso em riquezas, ela diz que sempre soube que eu fazia coisas erradas, roubava, dava golpes para conseguir o que eu queria. Ela diz que jamais fugiria com bandido e bate a porta na minha cara e eu bato forte na porta para ela abrir. Vou embora então morrendo de raiva e pensando no ocorrido. Resolvo pegar um atalho num beco escuro para chegar mais rápido ao hotel em que eu estava hospedado. Assim que eu entro neste beco escuro, sinto um golpe pelas minhas costas. Sinto uma faca enorme das minhas costas (agoniza-se). Caí no chão agonizando de dor. Vejo meu amigo que roubava comigo, ele agacha próximo a mim, me pega pelos cabelos com força e me fala:
_ Você pensou que iria fugir de mim? Vou pegar tudo que você me roubou e você pagará pela vida o que você fez comigo.
Ele tira a faca que estava encravada nas minhas costas e me dá outra facada. Minhas vistas começam a escurecer, o vejo indo embora. Diz que vai pegar de volta tudo que eu roubei dele. Sinto muita dor. De repente, vejo meu corpo estendido e já não sinto mais nenhuma dor, eu desencarnei.
Eu começo a tremer e a sentir o mesmo frio que eu sentia no umbral, também sinto muito medo. Percebo várias sombras do meu lado. Mas estou no mesmo lugar onde desencarnei, vejo meu corpo no chão e muitas sombras ao meu redor, só vejo escuridão em minha volta.
Voltei ao hotel em espírito, vejo o meu amigo que roubávamos juntos levando tudo que a gente tinha conseguido roubar, ele coloca tudo dentro do mesmo saco e fica rindo dizendo que eu achei que eu iria enganá-lo ao fugir. Fico muito irado, vou para cima dele, tentando bater nele, tamanha a minha fúria, mas eu não consigo nem tocá-lo. Ao meu lado, há muitas sombras e muito frio. Ele vai embora e resolvo ir atrás dele.
Ele rouba uma carroça estacionada perto do hotel e coloca tudo que tínhamos roubado e vai embora. Eu nunca iria aceitar ser passado para trás desta forma, queria muito me vingar dele. Ele saiu por uma estrada escura no alto das montanhas. Ele vai iluminando com uma lanterna a sua frente. E então, eu tenho uma ideia para acabar com ele de uma vez por todas. Entro na frente da carroça e faço um movimento para o cavalo me perceber, que se assusta e corre descontrolado. Então, o cavalo escorrega e a carroça cai de um penhasco muito alto matando o meu amigo e o cavalo, olho lá de cima e vejo a carroça caída, me sinto vingado. Volto a perceber a escuridão e o frio.
Vinguei-me por ele ter me roubado e me matado e assim já tenho uma outra idéia: de me vingar da moça que não me quis, então, por pensamento consegui rapidamente me mover para a casa dela, e eu continuo rodeado por sombras, mas não importo, só quero vingança nessa hora. Digo que posso até ir pro inferno, mas quero me vingar de cada um deles antes de eu ir. Fico a acompanhando. Eu era fissurado nela, apaixonado mas eu quero vingança. 
Vejo o amor dos dois e tenho muita raiva e ciúmes pois eu não queria ver isso. Essa raiva aumenta cada vez mais ao vê-los se beijando, se abraçando. Na casa há muitas velas acesas nos cômodos, não há energia elétrica, tudo é à luz de velas. Os dois vão se deitar e eu começo a traçar meu plano de vingança. Saio do quarto com muita raiva depois de ver os dois se amando e sem querer esbarro numa vela e percebo que ela caiu quando esbarrei nela. Então sai o marido dela, pega a vela e a coloca no candelabro, fecha as janelas pensando ser o vento.
Há um carpete no chão no corredor, vou ao um outro quarto ao lado e vejo uma vela acesa. Derrubo outra vela e esta cai sobre uma cama e a vejo pegar fogo. O fogo vai se alastrando pelo colchão, lençóis, travesseiro, rapidamente, alcança as cortinas e alcança as madeiras da parede e em pouco tempo o quarto todo está em chamas. O fogo prendeu o casal no quarto e o corredor ja está pegando fogo, consegui sentir o calor do incêndio mais gosto deste calor. O fogo se alastra rapidamente por todos os cômodos e vejo os dois no quarto, se abraçando, desesperados e o fogo se aproximando deles, até que as chamas pegam as roupas deles, os vejo chorando. Fico rindo e o fogo começa a queimá-los e eles gritam desesperados, ardendo em chamas e o fogo os carbonizam totalmente. 
Pelo pensamento, vou para o lado de fora da casa e vejo o incêndio acontecendo. Sinto me muito feliz por ter me vingado daquele meu amigo e destes dois.
Vou mais à frente do tempo, fiquei muito tempo preso aqui na terra, naquele lugar e sempre acompanhado por sombras, não fui nem para o umbral nem para a colônia espiritual, eu ficava vagando ali e me alimentando de fluidos de pessoas que bebiam e que sempre participavam de farras. Quando algumaspessoas quando estavam fazendo sexo, eu conseguia sentir o prazer também através das energias e fluidos. Fiquei muito tempo me alimentado destas energias. Comecei a ficar desesperado pois não conseguia sair da Terra, ir pra outro plano. Vi pessoas tristes, chorando e eu comecei a sentar com elas e a chorar também, sentia todos os sentimentos ruins, mesmo desencarnado.
Vi um homem chorando na calçada e eu resolvo ficar ali também chorando junto com ele, pedindo ajuda para eu ser libertado disto tudo. Não via ninguém desencarnado para poder me ajudar. Então vejo dois homens de branco e cheios de luz descendo em meio ao escuro num feixe de luz e escuto eles me chamando. Eles falam para eu ter paz, calma, que eles vão me ajudar, eu peço ajuda para eles desesperado e digo que não aguento mais. Os dois me abraçam e subimos para um plano superior por aquela luz. Estou muito ferido e meu corpo está muito machucado.
Sou levado a um hospital onde há muitas camas e vários pacientes. Estou em uma das camas, muito ferido, meu corpo está carbonizado. Sou tratado ali até eu me curar, até voltar a ser como eu era. 
Um homem cheio de luz muito forte e brilhante se aproxima de mim. Ele me chama pelo meu nome de hoje. Ele começa a falar sobre tudo que eu fiz na vida na Terra. Diz que eu fui uma pessoa desonesta, trapaceira, fazia de tudo para me dar bem na vida pelo lado errado. Diz que eu roubei muito, que eu não queria fazer as coisas pelo lado honesto. Furtava ouros, mercadorias, coisas de valor. Que foi uma espécie de lei da ação e reação tudo que aconteceu, que tudo que eu fiz voltou para mim da mesma forma. Lembra-me que eu já tinha cometido um assassinado a golpe de faca em outra vida e por isso, da mesma forma eu desencarnei. Fiz tudo isto para furtar, roubar dos outros. Disse-me também que eu era muito preso àquelas riquezas e eu fazia qualquer coisa por elas e por isso fiquei tanto tempo preso à Terra e às coisas materiais e que foi um grande pecado eu ter me vingado deles, do casal e do amigo. 
Então, vejo ele transmitindo a luz em mim, nas minhas feridas que se fecham, cicatrizam, sinto um pouco de dor ainda, mais ele passa uma luz amarela por todo meu corpo, já me sinto melhor. 
Ele me esclarece muitas coisas que passo hoje. Que o plano espiritual diz que eu viria a este mundo com o intuito de conseguir a minha riqueza de forma honesta, de forma trabalhosa, do meu trabalho, com meu suor, sem passar por cima de ninguém, com honestidade. Esclarece que nesta vida estou aqui para vencer a desonestidade, a preguiça, a falta de motivação, para eu ter força e coragem, empenho e vontade para eu conseguir a riqueza pelo meu próprio trabalho, pela honestidade. Também fala que o medo que hoje eu sinto nesta área é o medo de ser julgado como desonesto, como golpista. Toda esta desmotivação, preguiça e falta de força de vontade em ir à luta, eu terei que vencer nesta vida. 
O Mentor espiritual me fala também que tudo vai dar certo para mim, mas que depende só do meu trabalho e de eu acreditar em mim mesmo, da minha força de vontade e que sempre estará comigo para me auxiliar e que não preciso mais ter medo, que este medo vai sumir pois agora eu entendo as minhas dificuldades na minha vida profissional, é o medo de errar novamente, de cometer os mesmos erros do passado. 
Eu pensava que eu não tinha capacidade de conseguir minhas próprias riquezas com meu esforço e trabalho e isso me ronda até hoje, de vencer por mim mesmo, esforço, trabalho e desempenho. Ele diz que a partir de hoje as coisas vão melhorar, basta eu fazer a minha parte. Me deu um abraço e eu me sinto muito melhor então.

Nota da Terapeuta: Esta é uma das fantásticas sessões de um jovem de 20 anos, aproximadamente, cujos dados pessoais serão preservados. Iniciou a terapia com queixas diversas, as quais, a sessão descrita acima aborda todas ao mesmo tempo, devolvendo a cada sessão, o bem-estar e harmonia necessárias a sua felicidade, encontrando no passado as pendências trazidas à vida presente, que através das sessões terapêuticas, vem curando passado e presente e alcançando sua auto-libertação, auto-cura e auto-superação. Esta sessão relata uma vida passada de algoz, fato que costuma ser acessado por clientes mais experientes nos estudos espirituais e que já alcançaram maior confiança e abertura para a terapia, características essas, alcançadas nas primeiras sessões terapêuticas em que se encontrou em condição de vítima, só mais tarde, conforme o maior preparo emocional e espiritual, é que se acessa vidas passadas de crueldade ou de ter sido algoz. Observe que tudo acontece conforme o preparo de cada um.
Seu quadro inicial: Dificuldade de se relacionar com as pessoas, com a família e na escola, passou por bullyng e havia desistido do colégio devido às perseguições. Sofre por não ter amigos verdadeiros e pela falsidades de pessoas. Teme rejeição na vida afetiva e acaba ficando só. Já passou muita dificuldade e tristeza. Sente 
que a vida tem ido para trás, que os caminhos se fecham, relatou. Tímido, quieto. Seus pais se separaram quando ainda bem criança.
Os amigos sempre ficam contrários a ele, não teve amigos verdadeiros, queixou-se. Sofre com falsidades de pessoas. Teme rejeição na vida afetiva, sempre está só. Lamenta que não tem nada na vida, apesar da pouca idade.


Publicado no jornal Diário da Manhã em 2 de dezembro de 2011 no editorial Opnião Pública página 7. Leiam http://www.dmdigital.com.br/novo/#!/view?e=20111202&p=23







Síndrome do Pânico, Pavor de Agulhas e Insônia eliminados através da Terapia Regressiva



Entrevista com cliente que sofria de crises de pânico, medo de agulhas e insônia, Joaci Rosa de Moraes, 46 anos, Professor da rede municipal há 18 anos em Goiânia - GO

P. Há quanto tempo sofria com as crises de pânico?_ Não sei precisar, mas por volta de 4 anos vinha sofrendo. Desencadeou numa sauna e descobri que não tinha estrutura para suportar o vapor e a falta de ar.

P. O que lhe incomodava? Quais eram os sofrimentos?_ Não dormia à noite por medo de ter crise, sofria insônia, tinha sono mas não conseguia dormir
Estava alterando totalmente meu jeito de ser, pois antes era empolgado, pensava no futuro mas com as crises fui perdendo o interesse por tudo, durante o dia ficava descrente, angustiado, deprimido.

P. E hoje sem as crises, como está sua vida?_ Tá ótima, recuperei meu senso de humor, minha alegria de viver, o gosto por estar com as pessoas, por cuidar da natureza, plantar para ver o resultado, cultivar a terra.

P. Você indicaria a terapia a quem sofre de crise do pânico?_ Indicaria devido ao meu próprio exemplo. No inicio a Terapeuta disse que no meu caso eu precisaria de 6 a 15 sessões, mas já na 10ª sessão eu já me senti curado.

P. O que você tentou antes de iniciar pela terapia psíquica e espiritual?_ Antes eu tentei tratamento com a psicologia, mas fui apenas 3 vezes porem não me sentia bem. Ia lá nos dias agendados mas saía de lá sem acreditar, não estava me convencendo, como diriam meus alunos, ‘não senti firmeza’. Decepcionei-me com a burocracia da cobrança para levar as guias. Meu problema era tão grande diante desta cobrança tão repetitiva, pensava.

P. Você sabia que teria o aspecto espiritual em evidência na terapia?_ Já imaginava que a terapia fosse explicar algo espiritual, pois eu era normal e do nada surgiu tais sintomas e sensações de pânico, os quais não aceitava, mas não conseguia ter resposta rápida. Sei que as outras terapias exigem tempo, mas nas primeiras sessões a gente espera já ter uma luz, ter uma perspectiva de melhorar e pensar “É por aí mesmo!” e não ficar dando voltas e vendo que não vai dar em nada.

P. Como soube da terapia?_ Uma professora e colega da minha esposa recebeu um folder e disse que estava em terapia, assim entrei em contato com a Terapeuta Crisanne. Vi que valeria a pena tentar. Foi Deus que me mandou. As coisas são guiadas por Deus mesmo.

P. O que você mais gostou da terapia?_ Gostei do processo, como é conduzido. Achei interessante pois pensei que iria ficar hipnotizado. Gostei porque foi tudo acordado quanto à condução de entrar e mergulhar no mundo inconsciente, mas de forma consciente, escutando a terapeuta durante toda a sessão. Antes eu imagina que iria entrar ''numa hipnose'' e que só ''voltaria'' no final dela, daí temia que ao longo da sessão eu pudesse vir a piorar ou entrar em parafuso ou em pânico e ficasse mais complicado. Mas na prática fiquei surpreso de fazer todo este processo de viajar ao mundo interno consciente, sendo levado naturalmente. Descobri coisas, vi coisas, trabalhei meu senso de observação, aprendi a ser mais perceptivo.

P. O que não gostou da terapia?_ Não houve o que não gostei, mas houve um detalhe. Às vezes, tive dificuldade nas sessões após o almoço, porque tenho muito sono após a refeição, é tão relaxante. Mas logo que isso foi observado, passei a fazer no final da tarde sob orientação da terapeuta. Mas sei que isso é de cada um. 

Considerações da Terapeuta Crisanne Braga: 

Joaci é um daqueles estimados clientes que iniciam e dão seqüência a terapia e por isso colhem bem-estar e resultados qualitativos. Devido às condições salariais como professor da rede municipal de ensino, veio mensalmente a cada sessão desde o início, até que observei sua melhoria e fui espaçando as sessões em bimestrais e por fim a última fora trimestral para que fosse ganhando auto-confiança, utilizando neste meio tempo, apenas os Florais de Bach. Por fim, concluímos a terapia com êxito, alegria e gratidão à Deus.
Antes de iniciar a terapia psíquica e espiritual, tinha pensamentos turvos quando no escuro ao se deitar, entrava em desespero pensando em escavações, câmeras de gás, suava e sentia calores. Nestes momentos vinha o pânico, apuro, angústia, vontade de chorar, sufoco e depressão, medo de ser enterrado vivo, relatava. Durante o dia não sente nada, somente à noite.
Era facilmente enervado apesar de extrovertido e calmo aparentemente. Depressão anterior à crise de pânico.
Tinha ainda pânico de agulhas o que também fora resolvido durante o transcurso da terapia. A insônia relatada na anamnese foi o que primeiro se livrou logo que iniciou as sessões.
Joaci acessou muitas vidas passadas que estavam em desarmonia, também chegou a acessar o futuro por uma das sessões de forma espontânea. Na maioria das sessões, contatou seu Mentor Espiritual, recebendo dele orientações muito valiosas, bem como também, em algumas, esteve na presença de outros seres de Luz e familiares já desencarnados que tiveram permissão de estar em terapia, o auxiliando.
Antes de iniciarmos sua segunda regressão relatou estar de férias e que havia passado por duas crises de pânico ao estar deitado e ficar pensando nas suas crises de pânico. Pensava no caos do Haiti. Relatou que fica nervoso por coisas banais.
Ao iniciarmos a terceira sessão relatou sentir-se mais leve após a sessão anterior, sente-se melhor e que não tem tido crises de pânico na freqüência de antes. Disse que seu temperamento está mais calmo e que há situações atuais que não fica mais nervoso como antes.
Na quinta sessão, foi trabalhado a relação com o pai biológico, o perdão e a gratidão.
Antes de iniciarmos a sexta sessão, relatou que sentiu mal ao ver a agulha do soro que a filha precisou tomar numa internação hospitalar. Relatou que não tivera mais crises de pânico desde há dois meses, fato que nunca tivera ocorrido antes por tanto tempo, mas às vezes sentia-se nervoso, dava piti, como relatou, sentia queimação estomacal e ainda muito ansioso e nervoso.
Na oitava sessão, relatou que de sábado para domingo da ultima semana sofreu uma crise de pânico quando estava com congestão nasal ao deitar no quarto da filha que estava com mofo. Acordou assustado, sufocado. A crise durou de 3 a 5 minutos. Relatou também que ao tomar vacina da gripe A, não sentiu medo da agulha, ficou sem susto ou com a má impressão de antes.
Nona sessão: Relatou que tivera tido crise de pânico forte quando da inalação de vapor natural, isso o levou a entrar em ressonância com a vida passada cujo desencarne ocorrera em câmara de gás. Tinha bebido álcool no final de semana, suspeita que o álcool o leva a crise nos dias seguintes, sente suador, calor, sintomas típicos da crise. Declara que outra vezes quando ingeriu álcool por duas vezes, ocorreu de ter crise alguns dias depois. Relatou que as crises vieram quando submetido a algo forçado nas duas ultimas vezes dos dois últimos meses, e não mais de forma espontânea como antes.
Décima sessão: Relata que teve vários princípios de pânico por umas 10 vezes, mas não a crise propriamente que vivenciava antes. Diz que conseguiu desviar só pelo pensamento. Dessas vezes, 7 das crises controlou de imediato. Relata que em plena noite, teve imagem de estar sendo enterrado, e pensava “Será que estou morto mesmo? Isso só ocorreu à noite, quanto sente nariz entupido. Diz que hoje já não se apavora e não tem tanto medo de que ocorra uma crise a qual controla só pelo desvio do pensamento.
Décima primeira sessão: Retornou dois meses depois. Relatou que somente uma única vez teve crise de ansiedade quando de madrugada, mas levantou-se e melhorou.
Décima segunda sessão: fim das crises de pânico. Não citou crise nos dois meses transcorridos de espera para esta sessão. Deita-se na cama e dorme, não sente mais mal estar, mesmo com o nariz entupido. Solicitei que retornasse somente após 3 meses para monitoramento para a próxima sessão, quando então, finalmente concluimos sua terapia ao passo que já sentia segurança e serenidade, trancorridos 7 meses ineterruptos sem crise de pânico. Quem persiste, sempre alcança, parabéns, Joaci!


Joaci autoriza informar seu telefone com o intuito de ajudar outras pessoas que passam pelo seu antigo problema ao testemunhar o bem-estar alcançado.


Sisudez, raiva, conflito, autoritarismo.



Publicado no jornal Diário da Manhã em 16 de Setembro de 2010 http://www.dm.com.br/#!/222277 Em áudio e texto 

A TVP é uma das ferramentas da Terapia Psíquica e Espiritual na qual se utilizam informações acessadas pela própria pessoa acordada e consciente necessárias à conscientização e equilíbrio. Em sessão, poderá haver contato direto com seu Mentor/Mentora ou chamado Anjo da Guarda, além dos seus Mestres Espirituais e de seu Eu Superior. Com estes auxílios, distúrbios psicológicos e/ou espirituais são harmonizados. Meu papel como terapeuta é encorajar a abertura do canal de comunicação entre a pessoa e o seu Mentor Espiritual para que este possa orientar melhor no despertar do Ser.
O tema do caso de hoje é a sisudez, seriedade e braveza do semblante de uma mulher de 34 anos, casada, mãe de dois filhos. Conflito entre seu filho do primeiro casamento e o atual marido. Sente-se cansada de intermediar as brigas em família. Dificuldade de dizer “não” a eles, carregando todos nas costas por culpa. Chora muito e é chamada de vítima. Sofre com o autoritarismo do marido, apesar de este ser carinhoso, e reclama que tudo é do jeito que ele quer. Já se separaram por questão financeira.
Começa a acessar uma vivência passada onde se vê em um quarto grande, vestido longo, frondoso, bege e dourado. Recebe ordens de que não pode sair do quarto. Há muita gente na casa, mas enquanto estão ali, ela não tem permissão de sair. Seu nome é Júlia, 20 anos. Há muitas pessoas lá fora falando em uma festa estranha, homens e mulheres bebendo e há um homem que ela identifica como sendo seu atual marido, diferente e rodeado de mulheres na casa.
Avança o tempo e entende que se casou com este homem porque ele a comprou de seu pai por meio de uma dívida entre eles e, mantendo-se desta forma, não queria permanecer na casa, casada com ele. Nasceram seus filhos. Surge um outro homem, se interessa por ela e insiste para que fugissem, mas, devido aos seus filhos, dois homens e uma mulher, não tem coragem de acompanhá-lo. Este homem é hoje seu filho, e quanto àquela filha, reconhece ser sua filha hoje novamente.
O marido a tratava bem, mas a aprisionava e fazia longas e demoradas viagens. Sumia muitos dias para fora, e ela ficava só com os filhos e os empregados. Era século XIX, em uma fazenda na França.
Passam-se os anos, a situação melhora, mas não gosta de ficar ali. O homem continua a insistir para fugirem e o marido ainda é muito ausente, até que resolve ir embora com ele.
Sente-se bem na nova realidade, mas também preocupada com os filhos adolescentes que deixou, porem não conseguia permanecer mais naquela realidade.
A reação do marido foi de procurá-la até encontrá-la. O marido e outros homens foram em busca dela e, quando a encontraram, bateram no homem e depois nela. Em seguida, mataram-no e a levaram para casa de volta. Ela própria pediu ao marido para matá-la também, mas ele não quis, levando-a de volta. Ela não gostava de ficar ali sem atenção, carinho, apenas como uma empregada.
Seu Mentor a orienta sobre perdoar o marido para ficar bem naquele local e ter muita resignação. Ele explica que se tratava de um triângulo amoroso e que estão juntos nesta vida novamente, porém agora como marido e mulher, cujo amante de antes hoje é o filho do casal.
Há um compromisso de reconciliação entre os três para superar o sentimento de culpa em relação ao filho, amante da vida passada, da parte dela, por isso o tão perfeito reencontro dos três nesta vida atual para que se harmonizem.
Na sessão seguinte, a cliente relatou harmonização entre o atual marido e o enteado, seu filho, quando o padrasto disse que o considera e ainda o defendeu na escola. Ela relatou também que tem se encontrado mais calma e não mais se angustia com os conflitos do dia a dia. Seu irmão comentou que ela tem estado outra mulher.



Medo, alcoolismo.  


Publicado no jornal Diário da Manhã em 24 de Dezembro de 2010http://www.dmdigital.com.br/index.php?edicao=8450 Página 6 

A terapia se dá de variadas formas, seja através de lembrança, revivência, simbologia, fantasia, imagens comparativas à vida atual, etc, favorecendo a todos, independente da religião ou cultura. Nem sempre é necessário fazer uso de regressão ou acessar vidas passadas para usufruir dos benefícios da terapia psíquica e espiritual. Na maioria dos casos das sessões, as informações alcançadas são do passado da vida atual, não havendo necessidade de acessar existências passadas.
A terapia é energética e somado a ela é feito uso de outras ferramentas como orientação e aconselhamento, re-significação, orientação, cromoterapia, recomendação de florais para o reequilíbrio emocional, etc.
O caso ilustrado de hoje é de uma mulher de 50 anos, 2 filhos, ex-marido alcoólatra. Relata sensação de ter sido cruel no passado. Perfil de medo que se somatiza em prisão de ventre. Diz que faz muita coisa ao mesmo tempo e para os outros, mas faz pouco para si mesma. Reconhece sua briga interna e o ciclo vicioso de auto-obsessão que a torna improdutiva. Não tem tempo para fazer as suas coisas, estudar, ler ou fazer o que gosta.
Rapidamente acessa uma vivência passada quando era um homem de vestes coloridas, expressão ruim, barba com muitos pêlos, bêbado e bonachão. Sente repulsa e nojo dele. Segundo ela, ele se senta e a desafia sobre a resistência dela em não olhar para ele. Ela é intuída por fim de que se trata de uma personalidade passada dela.
– O vejo na sarjeta em ruas sinuosas, de pedras, muitos postes, pouco movimentada, há uma linha de trem próxima. Sentado no poste, ele está bêbado, sente-se um lixo. Sem idéia de si mesmo, do que fez e das crianças que perseguiu – diz.
Já de início, entra em cena sua Mentora com energia amorosa e tranqüila, que diz, através da intuição da própria mulher, não se tratando de incorporação:
– O mais difícil é quando se perde a identidade, mas isso é só uma fase, um lado. O ser é maior que isso.
Uma energia de luz faz com que se deite e a Mentora o pede para entrar em relaxamento. Irradia Luz azul e fica próxima a ele.
Aí revelou-se a sensação de impotência, bloqueio e medo da paciente, devido à influência também desta personalidade passada. Questionei como tudo começou. Então, é mostrado através da tela mental da cliente esse mesmo eu de passado ainda criança, que diz:
– O pai batia muito, todos os dias, sem comida em casa, bebia muito também. Mas um dia se rebelou e havia dito: “Não sou responsável por ele, vou embora trabalhar e ninguém virá atrás de mim”. Este rapaz tem lembrança da mãe que morreu quando era bem pequeno, pensa que o pai a matou.
– Fui embora. Agora vejo plantações de uva, sou ainda pequeno, sujo, cabelo liso na testa, tenho muita vontade de me acertar na vida e esquecer o pai que tenho. Colho uvas até tarde, durmo no porão onde há muitos ratos, tenho medo deles. Neste ambiente etílico, aprendi a beber. Só conseguia beber.
– O que acontece com ele com o passar dos anos?
– Ele queria uma chance, mas não teve, sente medo de morrer, sente-se destruído. Pensa às vezes que a morte irá libertá-lo. Sente o corpo formigando, está morrendo de sede, mas não se importa, desliga-se da rua, dá o último suspiro. Deixa três irmãos pequenos.
Foi fraco como o pai, mas preocupa-se com os irmãos. Sente auto-piedade, possui 34 anos, mas está com aparência de 60 anos. Morreu de fome, obeso e com abdômen grande. Diz antes de morrer: “Me ajude a morrer...” Sente o corpo leve agora – diz depois que se desencarna.
Descreve sua Mentora como jovem, loira, de cabelos lisos, que a socorre. Mostra os pontos a serem trabalhados com luz no corpo, pescoço e região lombar, além dos corpos espirituais: duplo etérico, astral, mental e búdico.
Sente-se bem, após visualizar através de sua tela mental, recebendo luz nos pés e cabeça. Sente cheiro de incenso. Sente-se tranquila ao término. Sorri.
A ira contra o pai o levou à rebeldia, complicando ainda mais sua evolução. Além do medo, sua não aceitação e sentimento de rejeição com relação ao pai o levou ao alcoolismo naquela vida, porém tudo isso trazia ressonância negativa à vida atual da cliente. Necessário dar seguimento às sessões para harmonizar demais vidas e se despertar mais profundamente para a coragem e amor incondicional, se auto-superar da culpa, das destruições e sofrimentos causados pelo alcoolismo
.



Ansiedade, desconfiança, insegurança, autopunição, auto-cobrança, medo de ficar só.


O caso de hoje é de um rapaz de 30 anos que buscou por terapia para se harmonizar quanto à ansiedade, desconfiança, auto-cobrança, autopunição, medo de ficar só e insegurança. Relatou que a sessão anterior o fez se sentir muito bem e a sair da insegurança com a namorada, fazendo com que passasse a gostar mais dela. Tem entendido que as coisas se repetem pelas vidas e que não se abrir para o novo era algo egoísta assim como se ocupar apenas com o conforto material, optou por fazer diferente agora e não abandonar a oportunidade de amar, tomando a decisão de ficar noivo. A namorada tinha muita insegurança com ele, achava que a qualquer momento ele iria deixá-la, mas com a terapia dele tudo mudou, deu um bouquet de flores e encomendou alianças, sentiu com muita convicção esta decisão. Renovou o relacionamento ao se transformar e a namorada, por conseqüência da sua mudança também. Nunca tinha sentido esta sintonia antes com ela, e hoje fazem planejamentos futuros a dois. Aproximou-se do pai e do irmão desde que iniciou as sessões terapêuticas. Dando seqüência à terapia regressiva, aprendamos junto, ao inteirarmos do que ele acessou desta vez:
_ Estou com sapatos pretos, camiseta branca, jaqueta preta, cabelos perto do pescoço, cavanhaque, mas sou eu. A parede é macia revestida de tecido. Sou jovem, estou no corredor com o mesmo senhor negro sentado (identifica seu já conhecido Mentor Espiritual), tem um lustre grande. Acontece um baile de gala militar. Musica boa (ri). Acabaram de me chamar para um brinde. A banda de música parou, estamos num palanque dentro do salão, nós recebemos alguma homenagem, entre um deles reconheço um amigo meu de hoje. Muitos não estão aqui mais. Isso me deixa triste. Champanhe, muitos detalhes dourados.
Fui para a parte de fora do salão, a homenagem acabou. A festa continua. Fumo uma espécie de charuto ou cigarrilha e fico olhando a vista (respira por vezes). É bom estar aqui, gosto muito, consegui voltar. Tantos de nós não conseguiram. Tem uma moça comigo que me abraça, faz carinho nas minhas costas. Acho que não a conheço. O salão fica em frente a um rio e do outro lado vejo muitas luzes da cidade.
_ O que o angustia? – o pergunto.
_ As coisas que vi... Agora essa festa... Ninguém sabe, só nós (Treme, defende-se, desespera-se).
_ O que acontece?
_ Muitos aviões, bombas, explosões por perto, tá escuro. A gente corre, eles vêm de todo lado, quero sair daqui, é uma guerra.
_ Quem são os inimigos?
_ Nessa batalha, os japoneses. Quero proteger todos eles, meus amigos, mas muita gente morre todos os dias. É um inferno isso (agoniza, respira). Somos a marinha dos EUA.
Avança-se o tempo e ele acompanha o transcorrer da guerra:
_ Ainda estou na guerra. Tem muita gente inocente que sofre. O batalhão passa pelos escombros e muita gente vive ali. Please... (Balbucia em inglês, língua desta vivência passada). Vivem como porcos, por quê? Vejo os olhos deles, como nos olham as crianças... me sinto horrível. Já estou nesta vida há anos, não sou o mesmo. Somos remanejados. É uma carnificina a guerra. Já não há resistência. Acabou, a gente sabe, mas os vermelhos vão cuidar. É Itália. Nosso prazo está acabando aqui, vou dividir meu biscoito com uma menina. Ela não tem ninguém, isso me corta o coração. Consigo ver uma ponte de pedras que atravessa o córrego pequeno, prédios em escombros, móveis destruídos... é terrível... Ah... Eu to muito cansado disso. Vejo uma fonte seca e mais nada aqui.
Com o passar dos dias e meses, continua descrevendo a regressão:
_ Estamos indo embora num avião grande, trocamos tapas nos ombros dos outros...estamos indo embora para casa. Dividimos fotos para namorada, mães e irmãos. Guardei uma foto na carteira.
Estou de volta em casa, tenho carta de correio, calçada, porta com tela, casa de madeira, rua tranqüila, arvores na frente de casa, eu voltei. (Ri). Pára mãe! É minha mãe feliz por eu ter voltado para casa.
Temos poltrona, um rádio bem velho. A moça da foto é minha irmã também na minha vida atua. O carinho que tenho por ela...! Revejo meus amigos, parece interior, mas é cidade grande, tenho um carro engraçado, de cor vermelho ou laranja, grande.
Meu pai conseguiu uma vaga para mim no jornal. Gosto do emprego. Eu escrevo colunas. Sou bom nisso, tenho uma sala, gosto muito do que faço, sou muito metido. Uso suspensório, camisas longas. À noite, nos encontramos em lanchonetes. Muitos carros com rádio. Olha...! (Admira-se). São noites e tanto! Sou uma figuraça da turma. Uma vida muito feliz. Sanduíches e cerveja, Pessoal, hoje é por minha conta! (ri). Adoro isso aqui. Grama verde, vista boa.
Ainda mesma época. Vejo quadros na parede de madeira, muitas garrafas, é uma festa, um tipo de bar, muito gostoso aqui. Marquei com um amigo. Ela é linda...! (encanta-se). Esse amigo me trouxe uma prima (sorri). Conversamos. As moças usam vestidos engraçados, babados, muitas bolas, laços na cabeça, fitas. Eu danço com esta moça, preciso me certificar de quem é. Só sinto o perfume, o abraço dela, o perfume. Eles incentivam, ela fica sem graça. Eu acho que conheço esta moça. Sou muito namorador. As meninas bonitas... gosto de todas elas, mas essa é diferente. Era só paixão com as outras. Essa é diferente, ela é diferente. Eu não estou amolecendo. Tá bom... eu estou (sorri enamorado). Tinhosa. Faz de propósito, sempre passo de frente da casa dela. Ela não diz não e nem sim. Parece que gosto desta brincadeira, aos poucos começo a romper todos os contatos com aquelas moças. Com algumas delas acabei me encontrando de novo. Ver, encontrar, mesmo contexto. Não me apego a ninguém, mas essa é diferente. Quando passo na porta, ela dá um sorriso. Ela entra no carro. É ela de novo... não é possível! (reconhece a moça como a atual namorada). Finalmente ela vai sair comigo!
_ Então ela é alguém da vida atual? – o perguntei já que ele espontaneamente já havia identificado.
_ Claro! Sempre! (ri).
_ Agora você está convicto?
_ O sorriso é o mesmo, é perfeito.
_ E os olhos?
_ É ela! Ela se diverte, eu estou apaixonado, mas ela não está. Eu a prendi pelos braços, ela fugiu. Encostei-a no carro, nos olhamos de frente. (respira). O beijo... é isso.
Mais adiante nesta mesma vida, ele continua:
_ Nós vamos viajar, toda a turma. Vamos para a praia. O beijo foi bom. Não me encontrei mais com as outras. Depois começamos a namorar. Ela foi para a praia também. Todos vão juntos, mas ele depois. Eu escrevo na reportagem. Só vou demorar um dia, falei que iria me encontrar com eles. Há uma casa na praia.
Já é noite. Dou carona para uma colega do escritório. Eu iria amanhã de manhã, mas já estou aqui... vou agora. Fica só há 2 horas daqui. Vou fazer uma surpresa para ela. Está chovendo muito (mexe-se abruptamente e depois fica imóvel). Está frio. Perdi o controle do carro, bati de frente. É um caminhão, morri ali. Ainda sinto a chuva, meu corpo dentro do carro.
Já na dimensão espiritual, relata:
_ Eu matei muita gente, são essas pessoas que estão aqui... Eu não queria... Não queria... (culpa e remorso). Fico encolhido por bom tempo, tem lama, parece uma batalha de guerra. É muito frio, tenho saudade da minha vida. Peço socorro, quero sair daqui.
_ Quem o resgata para receber Luz?
_ Estou muito machucado por causa do acidente. Aquele senhor negro (seu Mentor Espiritual) cuida de mim agora. Minha mãe sofre muito por minha morte. Ela chora. Isso me faz mal. A namorada lembra sempre de mim, reza por mim. Meu peito dói.
_ Qual o aprendizado que ficou gravado na memória do espírito? Sintonize com seu Eu Superior.
_ Que são os ideais sem amor? Ideologia sem amor? Por que tudo aquilo?
_ Qual a influência dessa vida passada em sua vida atual?
_ As crianças e as pessoas que eu vi e não ajudei, por isso eu morri cedo, eu encurtei a vida de tantos, eu não podia viver mais.
_ Você mesmo havia atraído a morte prematura naquela vida como forma de autopunição?
_ Abandonei uma vida feliz, esse foi meu débito, tinha um bom emprego, uma namorada que eu gostava, uma família, um lar. Hoje eu quero cuidar da minha família e amigos que não consegui proteger, escrever coisas boas, sentir felicidade com as crianças. Quero dar mais, não só biscoitos e agora eu posso. Pode ser diferente. Por isso eu nasci aqui. O Brasil é lugar iluminado, por isso vim para cá. Preciso trabalhar. Minha irmã sofreu tanto com minha partida. O carinho que minha irmã tem por mim... Ela tem orgulho de mim, agora eu entendo. Ela não gosta que eu fique longe por muito tempo (mais e mais despertares vão ocorrendo ainda em sessão). Eu não queria ter morrido tão cedo.
Encerra a sessão muito tranqüilo, feliz e por entender um pouco mais que o importante são os aprendizados. Este cliente está compreendendo que sua ansiedade na vida atual tinha a contribuição e ressonância do passado no qual alimentou a culpa. Por trás da ansiedade, em maior ou menor grau, sempre há o sentimento de culpa consciente ou inconsciente, do qual vem se libertando gradativamente através das sessões terapêuticas e sua resignificação e harmonização através da Terapia de Vidas Passadas.    



14 comentários:

  1. Ual... fantástico trabalho feito com esses pacientes... impossível não se identificar com 'os sintomas'... que Deus continue permitindo a continuidade desse projeto... quem sabe um dia não farei parte do seu quadro de pacientes...

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    1. As portas estão sempre abertas!
      Muito obrigada, amém!

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  2. Respostas
    1. Muito obrigada!
      Maiores informações, basta pedir por email
      crisannebraga@gmail.com

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  3. fantasticos relatos, gostaria muito de participar e tbm vencer e entender tantos medos.......

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  4. Respostas
    1. Oi, Vivi!
      Se puder enviar um email em crisannebraga@gmail.com
      Já está a venda em todo Brasil meu livro de relato de casos de vidas passadas "Cure a você mesmo além das vidas passadas" tanto impresso quando e-book.
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    2. Vivi, se pela página do Facebook onde tenho uma página de vídeos, notícias e interação com os interessados, basta ir direto na página principal do blog http://crisannebraga.blogspot.com Copie e cole no navegador ou clique no botao no topo desta página 'PÁGINA PRINCIPAL'
      Muito obrigada por seu interesse,
      Crisanne

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  5. Sou católica, e nunca tinha visto algo assim... estou muito curiosa, e gostando de ler os relatos! Parabéns! Começo a acreditar..

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  6. Carol, leia o livro de relato de casos inéditos com participação dos mentores espirituais de cada paciente nos relatos.
    Seja bem vinda!
    Vá à página principal do blog, lá você encontra sobre o livro na versão impressa ou e-book e adquire o seu no ato.
    http://crisannebraga.blogspot.com
    Obrigada pelo interesse!
    Crisanne

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